domingo, 22 de agosto de 2010

Fazendo de conta

"(...) Quantas vezes fazemos exatamente isso: em vez de assumir que estamos cansados, frustrados, derrubados por uma desilusão, optamos por fingir que está tudo na mais perfeita ordem e, para não passar pelo estresse de romper um casamento/ pedir demissão/ trocar de cidade/ ou o que for, a gente simplifica: se divorcia do que está sentindo - ou seja, de nós mesmos. Romper - o que quer que seja - não é fácil. Sua decisão vai interferir na rotina dos outros. Fará com eles sofram junto com você. Assim é: todos os laços que desejamos cortar repercutem nas pessoas que amamos, o que torna tudo mais difícil. Se você não é exatamente uma pessoa raçuda, acaba se acomodando e optando pelo mais fácil: rompe com seus próprios sentimentos. Anula-se. Faz de conta que sua infelicidade não existe. Abandona suas dores no quarto dos fundos e abre um sorriso pro mundo como se nada de errado estivesse acontecendo. Quando fazemos uma escolha, qualquer escolha, estamos dizendo sim para um lado e dizendo não para o outro. Então, algum sofrimento sempre vai haver. Não adianta se autoproclamar o herói da resistência contra o fracasso. Todo mundo fracassa em alguma coisa."
*
(..) e hoje mais do que nunca a tua ausência me completa. Talvez não nos vejamos mais, mas levo você comigo. Em pensamento, em sentimento.

3 comentários:

  1. Nossa, disse tudo. Tudo!

    (suspiro)

    Abraço ;)

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  2. Venho aqui para te agradecer pelo carinho deixado em meu espacinho... Sempre muito bom tê-la por lá! Fico feliz só em saber que minhas palavras chegastes em teus ouvidos.

    "e hoje mais do que nunca a tua ausência me completa. Talvez não nos vejamos mais, mas levo você comigo. Em pensamento, em sentimento"
    Amei essa última frase!
    Levarei-o comigo, aninharei-o em meu peito e o carregarei em meus pensamentos... *--*

    Muiitos beijios, Géssica!
    E muito obrigada =)

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